3/18/2006

CONHECIMENTO E FILOSOFIA




O CONHECIMENTO ORDINÁRIO

A racionalidade que surge da necessidade de enfrentar fatos imediatos, resolver problemas propostos por interesses variados sem uma prévia discussão.
Quase não apresentam evidências que esclareçam os fatos, quando as apresentam não se baseia em pesquisas seguras.
Pode conter elementos de: CIÊNCIAS, FILOSOFIA E RELIGIÃO.
O saber ordinário é:
1. Praxístico-operativo, contendo uma visão do mundo, pré-científico;
2. Articula-se no contato da vida;
3. Vincula-se ao saber de ;uso e de organização das coisas;
4. Uma leitura do sentido da vida através da experiência imediata na tradição histórica;
5. Uma figuração representativa da totalidade do real presente e ausente, recordando nas lendas, provérbios, ritos e preceitos populares.
6. O saber ordinário (senso comum) deve ser substituído pelo científico, embora reste alguma coisa no povo.

O CONHECIMENTO MITICO

A ciência define o mito como indicando algo irreal, inatingível e a considera lógica ou irracional. Mesmo assim, não consegue controlar esta linguagem.
"O conhecimento falado em mitos traduz uma intelecção do ser de validade originária e primária, que se coloca num plano diferente da lógica racional. (Arcângelo Buzzi).
É preciso reconhecer que:
Ø O mito é conseqüência e unidade de sentimento mais que regras lógicas;
Ø Esta unidade é um dos impulsos mais fortes e originais do pensamento primitivo;
Ø O mito é uma intuição da realidade exprimindo dimensões profundas e perenes ao nível da estrutura da psique humana;
Ø Cada época tem seus mitos, prenhes de significação:
A. Sofistas - separam o mito da razão;
B. Platão - considerou a narração mitológica como envoltura da verdade filosófica - como modo de explicar certas verdades que escapam ao raciocínio;
C. Freud e Jung - expressam o saber da psiqué em mitos;
D. A antigüidade - problemas da existência humana - árvore da vida, de Dionísio, de Prometem do paraíso perdido;
E. Tempos modernos - sociedade desenvolvida - hegemonia do proletariado como fim de todas as alienações;

Ø Exercem funções sociais como a força que faz a história;
Ø São linguagens que permite e possibilita a sociedade viver os fatos em unidade e coesão superior.
Ø Não é objeto de pura investigação empírico-descritiva, nem de manifestação histórica de algum absoluto;
Ø É a forma de ser de uma consciência.

O CONECIMENTO FILOSÓFICO

Ø Está ligado ao eu, e ao mundo;
Ø Parte de uma auto-reflexão, da teoria abstrata;
Ø É uma forma de vida;

A filosofia, não é como as ciências singulares que têm por objetivo aspectos parciais da realidade, a filosofia dirige-se ao seu conjunto.

O CONHECIMENTO DA FÉ

O homem quando nasce, já se encontra envolvido em um sistema de crenças, que habitua-se a elas. Ele vive do conhecimento da fé nos Pais e em Deus (ou em deuses).
Ø A fé esta na raiz da ação do homem, exercendo-a como confiança, como esperança e auto-segurança de sua existência;
Como é que a filosofia se relaciona com a religião?
Ø Encontram-se no mesmo enigma do universo e da vida em face da poesia;
Juntas tentam revelar uma concepção do universo: são diferentes quanto a sua origem. Depende de fatores subjetivos, tendo a experiência pessoal de vivências religiosas.

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